2007-2009


a VERDADE é que essas fotos dizem respeito à 2008 e 2009. os registros de 2007, que incluem, textos, fotos e videografias, foram autolisados. isto mesmo, sofreram uma Autólise que resultou no seus fins.
sei q parte destes, por questão de apego - vemos o exemplo de em alguns casos pode salvar -, os tenho soltos em algum longicuo local dentro da internet. rsrsrs

os que eu alcançar, os lançarei aqui para apresentar-lhes memorias genêticas.







autolise surge da ifinidade de inquietações e deslocamentos do meu modo de ver.
entre choques e discurções perceptivas.
sobre o comer.
sobre o desejo.
sobre a ideia do corpo-objeto.
sobre a ideia de sujeito-objeto.
de questionamentos.
essa vitrinização do desejável,
a orientação em massa das escolhas,
existem escolhas?
sobre o desconhecer a potência do "ser corpo".
a consciência da mente.
tudo em direçâo à boca.
enfim...

essas são verborragias de agora para dizer qualquer coisa que não valha nada.
inclusive estou bastante comedido em minhas palavras.
hehehe

mas toda relação requer desenvolver a intimidade.
rs

há um poema que escrevi, que se trata da primeira expressão textual derivada de Autólise - eu não saberia dizer se o processo começou deste poema. o mais certo é que não. o processo de criação apenas encontrou o nome posteriormente à criação deste poema, porém, o poema já era expressão do processo.

certo, não me lembro agora do nome deste poema, acho que...algo bastante brega, tipo...: a açõa... o pensamento... alguma coisa com corpo...
é, não me lembro.

mas o bacana é que este poema foi inscerido num dos textos do projeto de Autólise que foi contemplado pelo edital Yanka Rudzka/2009.

fragmento do projeto:
" O Sujeito, através do consumismo se sente, falsamente, com o poder das escolhas, com o controle nas mãos e ainda assim, é capaz de deixar-se destruir. Uma má utilização do seu poder? Uma falta de medida de controle? O descontrole? O se ver, se consumir, se dizimar? O corpo-vitrine mascado e engolido como um chiclete, que de tanto cheiro faz-se feder, enjoar, nausear e contrair-se de tanto se autoconsumir, sem força, esgotado, enxertado; uma bolha cheia de vazio; como um excremento, suor, fezes, vômitos, pensamentos. Um auto-retrato num momento qualquer do autodescontrole-destruidor-de-si-mesmo. Já não é mais visto. Já não há mais importância. Uma sombra que se arrasta. O chão que o engole. A gravidade passa a imperar sobre si. O que é desejado e autodesejado passa a ser a vitrine do que não se quer, não se deseja, do que não é visto. O resto. O Podre. O Fétido. Um falecido ser coisa viva."

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beleza, pra começar já valeu vir até aqui.

intimi/dando.