segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ASSIM ME EMOCIONA ZARATUSTRA

ASSIM FALOU ZARATUSTRA:

“...revelação no sentido de que inopinadamente, com indizível segurança e profundidade, algo se manifeste, se faça sentir, e agite e abale, até o mais profundo, simplesmente descreve a consistência do fato. Sente-se – não se procura; toma-se imperioso um pensamento sem dilação – jamais tive eu possibilidade de escolha.”
“Um arrebatamento cuja tensão se resolve numa crise de lágrimas, e durante o passo ora involuntariamente treme, ora se torna lento, uma perfeita extrinsecação com a mais distinta consciência de infinitos calafrios sutis e tremores até a ponta dos pés; uma profundidade de alegria na qual o que existe de mais doloroso e mais escuro não age como contraste, mas como uma tinta, exigida e necessári a, em tamanha exuberância de luz; um instinto de condições rítmicas estendido sobre o grande espaço das formas (o comprimento, a necessidade de um ritmo mais amplo, é como a medida para a força da expressão, uma espécie de compensação pela sua pressão e sua tensão).”

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